Chuvas ácidas e monumentos

A água da chuva em ambiente não poluído é naturalmente ácida, com valor de pH próximo de 5,6. No entanto, a emissão atmosférica de óxidos de azoto e de óxidos enxofre que são libertados durante a queima de combustíveis fósseis (petróleo, carvão e gás natural) têm tornado a água da chuva mais ácida, ou seja, com pH inferior a 5,6.

Os óxidos referidos dissolvem-se e reagem na atmosfera com a água da chuva dando origem a gotículas de ácido nítrico e ácido sulfúrico. A precipitação ácida é prejudicial a plantas e a animais e causa a degradação de estátuas e monumentos, especialmente aqueles que são construídos em pedra calcária. 

A pedra calcária, constituída essencialmente por carbonato de cálcio, é "atacada" quimicamente por ácidos, o que causa a dissolução da pedra e o desaparecimento gradual do seu trabalhado. 

A Igreja de Santa Maria do Olival, aqui bem perto da nossa Escola, é um exemplo disto. Apesar das obras de recuperação e conservação, o calcário do seu pórtico apresenta um elevado estado de dissolução, com a perda irrecuperável do rendilhado da pedra.   


Igreja de Santa Maria do Olival - Tomar
(fotos da Repórter Abelhuda)

Simulação de chuva ácida

No laboratório, fez-se a simulação de formação de chuvas ácidas queimando um pouco de enxofre em recipiente tapado para permitir a recolha dos óxidos de enxofre produzidos durante a combustão e  dissolvendo-os posteriormente em água destilada. De seguida utilizaram-se o indicadores de tornesol e e o indicador universal para testar a acidez da solução aquosa, que simulou a chuva.


Registos da atividade


Desta vez a Repórter Abelhuda delegou a responsabilidade da reportagem fotográfica na aluna Maria Beatriz Valente, do 8ºB. Como se pode verificar pela qualidade dos registos, a repórter substituta é muito competente! Parabéns à Maria!




                      Combustão do enxofre - fotos da Maria B. Valente